segunda-feira, 30 de março de 2020

Japão pretende ampliar proibição de entrada para EUA e outros países

Os japoneses que estiverem nesses locais poderão entrar, mas deverão fazer uma auto-quarentena
 proibição de entrada

O Japão pretende proibir a entrada de estrangeiros que tenham estado recentemente nos Estados Unidos, China, Coreia do Sul e grande parte da Europa, em um esforço para conter a disseminação do novo coronavírus, informou a agência de notícias nesta segunda-feira (30), citando fontes do governo.

A medida se aplicaria a qualquer estrangeiro que esteve em qualquer uma das regiões listadas nos últimos 14 dias antes da chegada ao Japão.

Os japoneses que estiverem nesses países poderão entrar, mas deverão fazer uma auto-quarentena por 14 dias e observar diariamente se há sintomas da covid-19, a doença causada pelo coronavírus.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão deve elevar seu nível de alerta de viagem para os Estados Unidos, China, Coreia do Sul e grande parte da Europa, incluindo a Grã-Bretanha, para o nível 3, pedindo aos cidadãos japoneses para "evitar todas as viagens" para esses países, de acordo com as fontes.

Algumas áreas da China e da Coreia do Sul, bem como mais de 20 países europeus, já estavam sujeitas a uma proibição de entrada imposta pelo Japão.

Os casos de coronavírus aumentaram nos Estados Unidos, agora o país mais atingido pela pandemia que matou mais de 33 mil em todo o mundo, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins dos Estados Unidos.

Além da Itália, outras partes da Europa, como Espanha e Alemanha, também foram fortemente impactadas.

O Japão teve até agora poucos casos em comparação a esses países, mas recentemente experimentou um aumento considerável de resultados positivos de testes em Tóquio, levando a uma corrida para impedir que novas infecções fossem importadas.

O número de casos de coronavírus no Japão estava em 1.896 nesta segunda-feira, com 57 mortes, sem contar os 712 infectados (japoneses e estrangeiros) no navio de cruzeiro Diamond Princess, informou a emissora NHK.
Fonte: Alternativa

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