sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Japão pode voltar a impor restrições diante do avanço da 8ª onda de Covid

Se os casos aumentarem, o governo vai emitir às províncias uma "declaração para fortalecer medidas"

8ª onda de Covid
O governo japonês pode voltar a impor restrições de movimento das pessoas se os casos de Covid-19, que estão aumentado no país, atingirem níveis iguais ou superiores à sétima onda de infecções que teve pico no verão passado, informou a emissora NHK na quinta-feira (10).

O Japão está se preparando para uma oitava onda, enquanto os casos de Covid-19 aumentam no país, com Hokkaido registrando recorde de quase 10.000 infecções na quarta-feira (9).

Se os casos aumentarem em proporção igual ou superior em relação à onda anterior, deixando o sistema médico em nível crítico, o governo vai emitir às províncias uma "declaração para fortalecer medidas" contra a Covid-19.

Após a declaração, as províncias terão autoridade para voltar a impor restrições, como pedir aos moradores que evitem sair de casa, não programem viagens e não se aglomerem em locais fechados, entre outras medidas.

A oitava onda da pandemia no Japão pode igualar ou exceder o pico da onda anterior de mais de 260.000 casos diários vistos em agosto, disse um painel de especialistas do Ministério da Saúde na quarta-feira.

Os casos em todo o país confirmados durante um período de sete dias até terça-feira aumentaram 40% em relação à semana anterior, mostraram dados do ministério, enquanto as infecções diárias atingiram mais de 87.000 na quarta-feira, além de quase 100 mortes.

As taxas de ocupação de leitos hospitalares também estão aumentando, especialmente entre jovens com idades entre 10 e 19 anos, e existe a possibilidade de que as mortes cresçam se um número maior de idosos contrair o coronavírus, disse o painel.

O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, pediu à população para estocar kits de teste de antígeno para detectar coronavírus, bem como medicamentos para febre e dor, devido ao risco de surtos simultâneos de influenza e Covid-19 nas próximas semanas.
Fonte: Alternativa

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