O governo do Japão realizará testes para confirmar a segurança de seis veículos antes do final deste mês de junho, após concluir as inspeções nas cinco empresas acusadas de falsificar dados de certificados de vários modelos, publicou a Jiji Press.
As últimas fábricas a serem inspecionadas foram a Honda Motor Co. e a Mazda Corp., nesta segunda-feira (10). As demais foram na semana passada, casos da Toyota Motor Corp., Yamaha Motor Co. e Suzuki Motor Corp.
O ministério com isso quer minimizar o impacto das fraudes na economia e garantir rapidamente a segurança dos usuários.
Os seis primeiros a serem testados
Os seis veículos – dos 38 modelos envolvidos nas falsificações – são o Yaris Cross, Corolla Fielder e Corolla Axio, da Toyota Motor Corp.; o Mazda2 e Roadster RF, da Mazda Motor Corp; e a YZF-R1, da Yamaha Motor Co.
Os seis modelos são fabricados em cinco províncias: Iwate, Miyagi, Shizuoka, Hiroshima e Yamaguchi.
Punições administrativas
Após as inspeções, o ministério decidirá se imporá punições administrativas para evitar uma recorrência, disseram as autoridades, segundo a Kyodo News.
Ainda que as fabricantes afirmem que seus veículos são seguros, a má conduta quebra a confiabilidade nos produtos de toda a indústria automobilística.
A Toyota e a Mazda suspenderam a produção de um total de cinco modelos depois que o ministério afirmou que as suas certificações foram obtidas indevidamente.
A Honda informou que os testes em 22 modelos, produzidos entre 2007 e 2022, foram conduzidos de forma inadequada, incluindo o relato de dados falsificados. Nenhum de seus modelos atuais foi afetado, garante a empresa.
Na Mazda, com sede em Fuchu, província de Hiroshima, foram encontrados casos de má conduta em testes de colisão e de potência do motor em cinco modelos, incluindo dois atuais, o Roadster RF e o Mazda2.
O que virá depois?
O Ministério retirará a ordem de suspensão de remessas logo que considerar que os modelos afetados atendem aos padrões de segurança.
Ao mesmo tempo, instará as empresas envolvidas a realizar um recall se os veículos não passarem nos testes, disseram funcionários do Ministério.
Fonte: Alternativa
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