A capital japonesa viu novas infecções por coronavírus passarem de 500 por vários dias seguidos
O governo metropolitano de Tóquio vai pedir aos bares e restaurantes que operem em horários reduzidos, a mais recente restrição a ser implementada no Japão após aumentos acentuados nas infecções por Covid-19, informou a mídia nesta quarta-feira (25).
A capital japonesa viu novas infecções passarem de 500 por vários dias seguidos e o número de internações de pacientes em estado grave chegou a 51 na terça-feira, o maior desde que o estado de emergência foi suspenso em maio.
A cidade de 14 milhões de habitantes pedirá que restaurantes e bares fechem às 22h a partir do próximo sábado até 18 de dezembro, informou a emissora TBS.
A medida também vale para karaokês e todos os estabelecimentos que servem bebidas alcoólicas.
Um comitê do governo de Tóquio se reunirá nesta quarta-feira para discutir medidas contra o coronavírus, e a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, deve realizar uma coletiva de imprensa em seguida, acrescentou a TBS.
Separadamente, um painel de especialistas assessorando o governo nacional também deve se reunir nesta quarta-feira.
O Japão suspendeu na terça-feira sua campanha de promoção de viagens “Go To Travel” nas cidades de Sapporo e Osaka.
O programa, que oferece descontos em viagens e hospedagens e faz parte dos esforços do primeiro-ministro Yoshihide Suga para ajudar a impulsionar as economias regionais, foi criticado por potencialmente espalhar o vírus das grandes cidades para o interior.
O governo de Tóquio também analisará a suspensão de uma campanha separada chamada Go To Eat, que oferece subsídios para comer em restaurantes, disse a TBS.
O governo de Osaka pediu na terça-feira a redução do horário de funcionamento de bares e restaurantes em duas áreas movimentadas na capital da província, depois de um recorde de quase 500 casos de coronavírus em um dia na semana passada.
O pedido para que os estabelecimentos de Osaka fechem às 21h valerá de 27 de novembro a 11 de dezembro.
Fonte: Alternativa com Reuters
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